A juventude não foi feita para o prazer, mas sim para o heroísmo!

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Ideais e ruínas do passado na rota da Caravana Terra de Santa Cruz


Ivan Rafael de Oliveira
                    Fotos: Paulo Américo

Um menino gaúcho, de aproximadamente nove anos, caminhava pelo centro de sua tranquila cidade, quando de repente algo de inusitado chama sua atenção. Ao som de gaitas de fole, trompetes e pífaros, jovens portando grandes estandartes em estilo medieval circulavam pelas ruas, abordando respeitosamente os transeuntes para lhes oferecer suas publicações. Maravilhado, o menino pareceu esquecer o que fazia e passou a acompanhar os caravanistas. Mais à frente, outros meninos vieram chamá-lo às suas tarefas, ao que ele respondeu que não iria, pois queria continuar a ver a campanha. Demorou ainda algum tempo antes de destacar-se e voltar para casa.
Casos como o desse menino não são incomuns nas caravanas promovidas pelo Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, denominadas Caravanas Terra de Santa Cruz. Pessoas de todas as idades, muitas vezes em centros agitados de grandes cidades ou em pequenos vilarejos por onde passam os caravanistas, vão comentando a surpresa desse atraente modo de atuação. Mal os jovens da caravana começam a entoar seus instrumentos nas praças, uma grande quantidade de câmeras e celulares saem dos bolsos de transeuntes para registrar o acontecimento.

                                


                                

Desta vez, entre os dias 25 de junho a 11 de julho, 36 caravanistas percorreram cidades dos estados de Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, para difundir duas obras do padre David Francisquini: Homem e mulher, Deus os criou e Catecismo contra o Aborto. Também, com ótima adesão do público, foi divulgado o livro Psicose Ambientalista, de autoria do príncipe D. Bertrand de Orleans e Bragança.
No Rio Grande do Sul, os jovens caravanistas puderam visitar as imponentes ruínas da missão espanhola de São Miguel Arcanjo e o local do martírio dos santos Roque González, Afonso Rodríguez e João de Castilho. O memorial desses mártires recorda o empenho com que um cristão deve lutar pelos ideais da Igreja.
                                
Curiosamente, a caravana passou também por uma outra ruína, mas esta teve um rumo em sentido oposto. Percorrendo a cidade de Palmeira, no Paraná, avista-se a indicação da Colônia Cecília, a mais antiga e infausta experiência de uma sociedade anárquica no Brasil.
Com efeito, em 1890, imigrantes italianos implantaram na região uma colônia nos moldes comunistas, oficialmente ateus, sem propriedade individual nem família. Através do “amor livre” e do não reconhecimento da paternidade, eles negavam os pilares de uma sociedade católica, que são a tradição, a família e a propriedade. Os quatro anos dessa experiência evidenciaram que tal modelo libertário não traz senão miséria, discórdias e desonestidades. Com a passagem da caravana, assim como sucedeu na época dos anarquistas, a população de Palmeira optou pelos ideais da família e da Lei de Deus.
Em apenas 18 dias, foram divulgados mais de 2.100 livros em 26 cidades. A sua poderá ser a próxima a ser visitada pelo Instituto Plinio Corrêa de Oliveira. Caso deseje que isso aconteça, mande-nos uma mensagem através do site www.ipco.org.br, na seção Fale Conosco.
 

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