No seu cerne está uma revolta contra todas as normas da moralidade que mitigam ou restringem as paixões desordenadas do homem. De fato, numa sociedade em que “é proibido proibir”, a moralidade não tem lugar e os instintos descontrolados se tornam a norma de conduta.
Os hippies resumiram sua filosofia hedonística numa expressão: “Se você gosta, faça-o”. Essa obsessão pelo sexual impregna nossa cultura. Literatura, modas, entretenimento, propaganda ou simplesmente a conversa comum e o comportamento, quase tudo hoje está maculado com esse sinal erótico.
O mundo hipersexualizado de hoje tornou-se um perfeito canteiro para o cultivo de todas as formas de aberração sexual.
Técnicas de mentira e de propaganda
Harry Hay, homossexual e comunista, foi um dos ativistas americanos que mais contribuiu para o avanço do movimento homossexual.
Dois outros ativistas, Marshall Kirk e Hunter Madsen, escreveram o livro After the Ball (Depois do Baile) , tornando claro que a revolução homossexual move uma “guerra de propaganda”, cujas táticas descreve; e identifica os americanos cristãos de centro como seu alvo.
Um dos artifícios usados pelos ativistas tem como objetivo apresentar o número de homossexuais como muito maior do que a realidade.
O movimento homossexual faz também amplo uso de palavras e conceitos tendenciosos, como armas semânticas para mudar as pessoas e a sociedade. Conceitos como compaixão destinam-se a gerar aceitação, enquanto outros como homofobia visam inibir e mesmo paralisar reações. Ao fixar sobre os opositores o rótulo de homófobos, o movimento procura intimidá-los e desqualificá-los, descartando como “temores irracionais” seus argumentos baseados na reta razão.
Inferno de promiscuidade nos meios homossexuais
A promiscuidade do estilo de vida homossexual beira o inimaginável. Estatísticas, memórias e biografias de homossexuais apontam sempre para a promiscuidade, com abissais conseqüências sociais e de saúde pública. Os cientistas sociais Robert T. Michael, Edward O. Laumann, John H. Gagnon e a jornalista científica Gina Kolata conduziram uma extensa pesquisa sobre o comportamento sexual americano e publicaram seu trabalho em 1994. Comentam sobre as investigações feitas pelos Centros para Controle e Prevenção de Doenças em 1982, quando a AIDS surgiu, e concluem: “Homossexuais masculinos com AIDS, entrevistados no início da década de 1980, relataram que tinham uma média de 1.100 parceiros durante a vida, e muitos tiveram muito mais”.
Um pecado que brada aos Céus por vingança
A homossexualidade está classificada entre os “pecados que bradam aos céus por vingança”. A Sagrada Escritura o afirma explicitamente quando os anjos dizem a Lot: “Vamos destruir este lugar, pois é tão grande o clamor diante do Senhor contra os da cidade, que Ele nos enviou para destruí-la” (Gen. 19, 13). Na sua Segunda Epístola, São Pedro mostra como a punição de Sodoma e Gomorra permanece como advertência aos que praticam o mal: “[Deus] condenou à destruição e reduziu a cinzas as cidades de Sodoma e Gomorra para servir de exemplo para os ímpios do porvir” (II, 2, 6).
Portanto, fica claro que, embora os habitantes de Sodoma e Gomorra tenham cometido vários pecados relacionados entre si, o pecado de homossexualidade foi a causa do castigo divino. Tal é a interpretação unânime dos Padres da Igreja e de todos os exegetas tradicionais. Explanações contrárias a essa Tradição violentam os textos sagrados.
O Apóstolo São Paulo não deixa margem a ambigüidade. Define especificamente essa desonra dos próprios corpos como a prática da homossexualidade, e acentua o seu caráter antinatural: “Por isso, Deus os entregou a paixões vergonhosas: as suas mulheres mudaram as relações naturais em relações contra a natureza. Do mesmo modo também os homens, deixando o uso natural da mulher, arderam em desejos uns para com os outros, cometendo homens com homens a torpeza, e recebendo em seus corpos a paga devida ao seu desvario” (Rom., 1, 26-27).
Fonte: Revista Catolicismo - novembro de 2004