A juventude não foi feita para o prazer, mas sim para o heroísmo!

domingo, 18 de março de 2012

9º Acampamento da Ação Jovem em prol da Juventude!


Espírito Épico
“A busca do heroísmo em defesa do maravilhoso”

Assim o definiu o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira o espírito épico, que por sua vez foi o leitmotiv do 9º Acampamento da Ação Jovem pela Terra de Santa Cruz em Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, entre os dias 17 e 21 de fevereiro, contando com 64 participantes. Eles eram provenientes dos estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Goiás, Ceará e do Distrito Federal. 

Entretanto, pensar hoje que é possível que mais de 60 jovens se reúnam durante cincos dias para uma semana de estudos, oração e lazer, parece ser inconcebível, mais ainda em dias que sucedem o carnaval!

Porém, isto é possível graças aos movimentos como Instituto Plinio Corrêa de Oliveira e a Associação Devota de Fátima que têm se preocupado com a formação moral e intelectual de nossa juventude brasileira. 



As reuniões ocorriam sempre na parte da manhã, totalizando oito, sendo todas baseadas em exposições dadas pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira sobre o espírito épico que reinou na Cristandade, no qual explica seu significado: “Ter espírito épico é, antes de tudo, ter grande admiração por algo verdadeiramente admirável, e, simultaneamente, a disposição de correr todos os riscos e fazer todos os sacrifícios, abnegadamente, em prol daquilo que admira: a causa, a doutrina, o princípio. Em nosso caso concreto, a causa da civilização cristã”.   

Muitos foram os exemplos dados nas conferências de heróis que ao longo da história souberam defender esses ideais ao modo de passarem a ser modelos para juventude futura. Logo após as exposições, eram realizadas sabatinas aos jovens, nas quais se testava seu aprendizado.






No período vespertino praticavam-se jogos sendo eles: Medievais (mão de ferro, jogo do escudo e corrida com obstáculos), jogo da biruta, paint ball, xadrez e outros jogos de mesa. Já à noite era voltada para as projeções de audiovisuais sobre as Cruzadas e sobre a caravana Cruzada pela Família promovida pelo Instituto em janeiro último, além de algumas peças teatrais.



Sabendo que o fundamento da vida apostólica é a vida interior, não podiam faltar práticas de piedade: assistência à Santa Missa, imposição do Escapulário do Carmo, terço diário, recitação tanto do Ofício de Nossa Senhora como da Via Sacra e uma vigília de orações. Após o jantar, eram muito animadas as conversas em torno de uma fogueira.


No último dia houve churrasco no almoço e um solene jantar medieval em que todos os participantes foram presenteados com um medalhão em relevo do Imperador Carlos Magno como lembranças. Logo após todos presenciaram a tradicional queima de fogos de artícifios.
Todos saíram da semana de estudos convictos da necessidade de se engajar na luta contra-revolucionária em defesa da civilização cristã respaldado pelo espírito épico e voltar no próximo ano trazendo outros novos amigos.



Depoimentos de alguns participantes
  


Luís Estevão Cerqueira (Brasília-DF): “Numa reunião falou-se sobre os obstáculos ao espírito épico (preguiça, egocentrismo, banalização do maravilhoso) e como combatê-los: imitação de Nosso Senhor, empreender uma batalha contra nós mesmos e ter sempre em mente as convicções doutrinárias. Foi a que mais me chamou a atenção”.




Gabriel Garcia Mazatti (Maringá-PR): “O que mais gostei foram os jogos medievais à noite, iluminados com tochas. Lembrava bem a época dos senhores feudais, o clima estava bem real. Também gostei das palestras, pois não viemos apenas para um simples acampamento, mas desejosos de adquirir o espírito épico na busca de Deus”.




Allysson Vidal Vasconcelos (São Paulo-SP): “Gostei muito das reuniões, especialmente a de encerramento que focalizou alguns aspectos da vida de Dr. Plinio e do movimento por ele fundado. Realizou ao longo de sua vida uma verdadeira cruzada. O conferencista convidou-nos a sermos também nós verdadeiros cruzados, unindo-nos a este ideal”.



Hugo Gonçalves dos Santos (Campos-RJ): “Para mim esses dias de estudos seriam os de um acampamento como outros que participei, mas achei muito melhor. Gostei bastante dos jogos e das reuniões, que me fizeram entender melhor a Religião católica e o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira. Fiz vários amigos de diferentes regiões do Brasil e, sem dúvida, vou estar aqui no ano que vem”.


Lucas Gonçalves de Freitas (Curitiba-PR): “Gostei muito de tudo, especialmente das reuniões e dos jogos. A reunião que mais me interessou foi a que falou sobre os castigos previstos por Nossa Senhora em Fátima, se o mundo não se converter. Também gostei muito do ambiente do jantar medieval”.






quinta-feira, 15 de março de 2012

A Fé explicada. Quem ama, conhece! E quem conhece, ama!

Nº 12

Por que estudar a Religião – XII

Nesta seção, em maio último, o autor* tratou do nascimento da Igreja Católica; na presente edição ele mostra a superioridade da Religião fundada por Jesus Cristo

          A perfeição da Religião cristã está em que:

1º. Jesus Cristo explicou melhor nela as verdades já conhecidas nas precedentes.

2º. Revelou novos mistérios.

3º. Interpretou com maior clareza as leis morais.

4º. Estabeleceu os sacramentos, fontes eficazes de graça.

5º. Aboliu as cerimônias figurativas do culto mosaico.

6º. Substituiu os sacrifícios antigos, de pouco valor, pelo santo Sacrifício da Missa, de valor infinito.

7º. Reuniu em sociedade visível os que praticavam sua religião, com uma autoridade infalível para instruir os homens, governá-los e administrar-lhes os sacramentos.

8º. Tornou-se obrigatória para todo o gênero humano a Religião cristã, católica, apostólica, romana.

          Conclusão: “Comparada com as outras religiões e com todos os sistemas filosóficos, seja enquanto doutrina, seja enquanto influência exercida sobre a humanidade, o cristianismo é inigualável. Nenhuma contradição na doutrina, nenhum erro, nenhuma mancha; pelo contrário, unidade e harmonia, que são o selo da verdade. Em sua ação sobre o mundo nada achamos de daninho, e sim uma influência salutar, duradoura e profunda. É a única religião que responde perfeitamente a todas as inteligências e a todas as aspirações legítimas da natureza humana. E como o espírito humano jamais produziu ou poderá produzir algo semelhante, concluímos que o cristianismo é a revelação de Deus” (Moulin).

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* Tradução de trechos do livro La Religión Demostrada, do Padre P.A. Hillaire, Editorial Difusión, Buenos Aires, 8ª edição, 1956, pp. 185-186.

Fonte: Revista Catolicismo, junho de 2010, Leitura Espiritual