A juventude não foi feita para o prazer, mas sim para o heroísmo!

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Acampamento Regional em Campos dos Goytacazes em prol da Juventude


Nos dias 21 e 22 de novembro último em uma fazendo colonial do norte fluminense, ocorreu um programa cultural em prol da juventude, onde tiveram presente 22 jovens oriundos das cidades de Campos dos Goytacazes e de Cardoso Moreira- RJ.
Tal iniciativa foi promovida pelo o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira juntamente com a Ação Jovem pela Terra de Santa Cruz, que propulsionou a estes jovens um final de semana onde puderam desfrutar de momentos de oração, estudos e lazer.

Em todas as manhãs havia sempre reuniões com temas variados que visavam a formação cultural, histórica e religiosa. Os jogos, como jogos de mesa, xadrez, vôlei, basquete, ping pong, jogo do bastão e outros, atraíram muito a atenção de uma geração muitas vezes afogada pela eletrônica do mundo moderno.


Num tempo onde a juventude tem como ídolos, um pseudo-heroísmo, os “super heróis”, foi possível demostrar a heroica vida do Beato Jose Sánchez del Rio, numa projeção de audiovisual, onde o jovem mártir cristero preferiu ser torturado e morto a negar o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. Um verdadeiro modelo a seguir de católico militante onde sua alma foi forjada por valores e princípios, onde se pode bem notar no ápice deste holocausto heroicamente bradando: Viva Cristo Rei!”.


Sobre as copiosas bênçãos de Nossa Senhora se recitava os três terços à Ela, o Santo Rosário, sempre em conjunto nos três períodos do dia. Sobre a inesperada chuva torrencial, que nos impediu de acender a fogueira, já que a obra prima estava encharcada... restou cantarmos na varanda.

Para o próximo heroísmo, esperamos você jovem. Basta entrar em contato conosco, escrevendo para jovenspelobrasil@gmail.com ou se preferir acessando http://acaojovempelaterradesantacruz.blogspot.com.br/


VIVA CRISTO REI!!!

Vejam todas as fotos aqui no álbum da Ação Jovem

domingo, 29 de novembro de 2015

Educação sexual, um erro grave


Pio XI em sua Encíclica “Divini Illius Magistri” classifica a chamada "educação sexual" como erro grave e atitude reprovável

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S.S PIO XI

Muito difuso é o erro dos que, com pretensões perigosas e más palavras, promovem a chamada educação sexual, julgando erradamente poderem precaver os jovens contra os perigos da sensualidade, com meios puramente naturais, tais como uma temerária iniciação e instrução preventiva, indistintamente para todos, e até publicamente, e pior ainda, expondo-os por algum tempo às ocasiões para os acostumar, como dizem, e quase fortalecer-lhes o espírito contra aqueles perigos.
Estes erram gravemente, não querendo reconhecer a natural fragilidade humana e a lei de que fala o Apóstolo: contrária à lei do espírito (Rom 7, 23), e desprezando até a própria experiência dos fatos da qual consta que, nomeadamente nos jovens, as culpas contra os bons costumes são efeito, não tanto da ignorância intelectual, quanto e principalmente da fraqueza da vontade, exposta às ocasiões e não sustentada pelos meios da Graça.
Se consideradas todas as circunstâncias se torna necessária, em tempo oportuno, alguma instrução individual, acerca deste delicadíssimo assunto, deve, quem recebeu de Deus a missão educadora e a graça própria desse estado, tomar todas as precauções, conhecidíssimas da educação cristã tradicional, e suficientemente descritas pelo já citado Antoniano, quando diz: « Tal e tão grande é a nossa miséria e a inclinação para o mal, que muitas vezes até as coisas que se dizem para remédio dos pecados são ocasião e incitamento para o mesmo pecado. Por isso importa sumamente que um bom pai quando discorre com o filho em matéria tão lúbrica, esteja bem atento, e não desça a particularidades e aos vários modos pelos quais esta hidra infernal envenena uma tão grande parte do mundo; não seja o caso que, em vez de extinguir este fogo, o sopre ou acenda imprudentemente no coração simples e tenro da criança. Geralmente falando, enquanto perdura a infância, bastará usar daqueles remédios que juntamente com o próprio efeito, inoculam a virtude da castidade e fecham a entrada ao vício »
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Fonte: IPCO 27-11-2015

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Vitória! PME é aprovado definitivamente em São Paulo sem a nefasta Ideologia de Gênero


O plenário da Câmara Municipal de São Paulo aprovou, em maioria absoluta, um substitutivo em que os termos da Ideologia de Gênero não foram inseridos.

As famílias paulistanas tiveram uma grande vitória hoje em defesa do futuro moral de nossas crianças. O plenário da Câmara Municipal de São Paulo aprovou, em maioria absoluta, um substitutivo no qual os termos da Ideologia de Gênero não foram inseridos.
Todas as emendas apresentadas pela Vereadora Juliana Cardoso (PT) – que procurava reintroduzir termos como “identidade de gênero”, “nome social ” [para os LGBT, é claro], entre outros – foram reprovadas em bloco junto com outras emendas de diversos vereadores. Depois a Ver. Juliana Cardoso reclamou que a Ideologia de Gênero se tratava de “uma mentira” de grupos católicos que na época da ditadura falavam que “comunista comia criancinhas“.
Toninho Vespoli (PSOL) afirmou em seu discurso final que tem certeza que professores da rede pública irão ensinar a questão de “gênero”, mesmo que o termo não tenha sido contemplado na redação final.
Logo após o presidente do plenário ter confirmado o resultado da votação, Marcio Coutinho, representante do IPCO no local, junto com outros membros da Ação Jovem, puxou o brado: “O Brasil é… Terra de Santa Cruz!”. O estandarte do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira era facilmente observado ao lado do painel eletrônico de votação (foto acima). Alegramo-nos de ter participado desta batalha e desta vitória, junto a diversas entidades católicas beneméritas, que desde o início da tramitação estiveram mobilizadas e alertas.
O PME segue agora para aprovação do prefeito Haddad.
A campanha de envio de e-mails aos vereadores de São Paulo, que o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira promoveu, contou com 48.174 mensagens enviadas. Parabéns a todos que colaboraram.

sábado, 22 de agosto de 2015

Plano Estadual de Educação: Ideologia Homossexual ensinada nas escolas de todo o estado de SP?


Voluntários da Ação Jovem do IPCO estiveram presentes em uma audiência pública convocada pela bancada do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo e viram o projeto que eles estão querendo impor para nossas crianças!



Enquanto toda a atenção estava voltada para as votações do Plano Municipal de Educação de São Paulo a nefasta Ideologia de Gênero foi incluída também no Plano Estadual de Educação (PEE). (Clique aqui e saiba mais)
Voluntários da Ação Jovem do IPCO estiveram presentes em uma audiência pública convocada pela bancada do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo e viram o projeto que eles estão querendo impor para nossas crianças! (Vídeo acima)
Por isto, estamos lançando uma nova campanha de envio de emails pedindo aos Deputados Estaduais que retirem toda e qualquer menção na redação final do PEE à Ideologia de Gênero: “gênero”, “identidade de gênero”, “transsexualidade”, “orientação sexual”, e “diversidade sexual”, são exemplos destes termos e mesmo a “educação sexual” a qual é reservada à família e não à escola.
Mande agora mesmo, em apenas dois cliques, sua mensagem aos 94 deputados e não permita o ensino da Ideologia de Gênero nas escolas públicas e privadas do estado de São Paulo!
Faça já o seu protesto


Clique aqui, inscreva-se em nosso site e acompanhe a tramitação destes projetos anti-família. Enviaremos alertas sobre o andamento dos projetos e datas de votação.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Vídeo: Fórum sobre a Ideologia de Gênero


O Instituto Plinio Corrêa de Oliveira promoveu, em São Paulo, um importante Fórum de debate contra a implantação da Ideologia de Gênero nas escolas públicas de ensino fundamental.

No dia 6 de agosto último, o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira promoveu, no Club Homs, em São Paulo, um importante Fórum de debate contra a implantação da Ideologia de Gênero nas escolas públicas de ensino fundamental do Brasil.
Segue abaixo a íntegra da conferência proferida pela Drª. Isabella Mantovani e pela Profª. Fernanda Takitani.


quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Novelas, “gênero” e uma encíclica

 
 
Um fato sintomático! Novelas televisivas vêm impondo ao público brasileiro a aceitação de um nível de moralidade baixíssimo. As situações mais degradantes do ponto de vista da moral são apresentadas com “naturalidade”, como se fossem normais. As novelas se apresentam, assim, como o carro-chefe da imoralidade ambiente.
Mas quando a dose de veneno é forte demais, e vai além daquilo que o paciente consegue absorver, de duas uma: ou a vítima engole a peçonha e morre, ou a repudia e com isso fica mais arredia ao veneno, além de pôr a nu a indústria de perversão que o difunde.
O segundo caso foi o que se deu com a tentativa de impor ao público brasileiro os horrores moralmente deteriorantes da novela “Babilônia”, um ambiente onde o lesbianismo, a transexualidade e os traficantes proliferam. A reação do público foi forte. A audição da novela caiu vertiginosamente. Foi a novela da Globo menos assistida da história no horário.
E o diretor-geral da Rede Globo, Carlos Henrique Schroder, perguntado pela jornalista Lígia Mesquita “estão pisando em ovos após ‘Babilônia?’”, respondeu: “Conversamos muito internamente sobre isso. O País é mais conservador do que você imagina” (“Folha de S. Paulo”, 27-6 e 20-7-2015).
Essa nota conservadora, que vem se afirmando cada vez mais no panorama nacional (e não só nele!), está provocando o desespero em certas cúpulas da esquerda que imaginavam poder conduzir o País para os sucessivos abismos da corrupção moral. Alguém moralmente corrompido é uma pessoa entregue, que não tem forças para se opor aos desmandos ideológicos ou políticos, seja do comunismo ou do socialismo em suas diversas formas e cores, seja ainda do ecologismo panteísta.
O caso da novela “Babilônia” levou a jornalista Cristina Padiglione a comentar: “Diante de tendências conservadoras e de uma polarização de comportamentos, ideologias e religiões, é de se perguntar como um canal de TV, que sempre foi bem-sucedido em agradar o gosto médio da massa, tem agido na escolha de sua programação” (“O Estado de S. Paulo”, 27-6-15).
Mas o conservadorismo em ascensão não se limita a desdenhar uma novela fortemente imoral, ele tem manifestações pluriformes.
Os jovens do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira que foram à Câmara de Vereadores de São Paulo pleitear a retirada do Plano Municipal de Educação das expressões “gênero”, “teoria de gênero” e outras que tais, contaram-me que os representantes pró-família estavam em número bem maior e eram mais atuantes do que aqueles recrutados pelos movimentos homossexuais e feministas. Os vereadores tiveram o bom senso de retirar as indigitadas expressões.
Isso não se deu apenas em São Paulo. Pelo Brasil afora, pressões do eleitorado conservador levaram numerosas Câmaras Municipais a rejeitar as ingerências do Ministério da Educação no sentido de obrigar as escolas a ensinar tais teorias abstrusas. O plano maquiavélico do Ministério consistia em fazer aprovar seu nefando desiderato pelas Câmaras Municipais, depois de ter sido ele derrotado na Câmara dos Deputados, em Brasília. Mas o conservadorismo foi mais forte, ao menos em grande número de importantes municípios.
Não vamos analisar aqui as manifestações de conservadorismo no intrincado campo político, pois isso nos levaria muito longe; e ademais, tais manifestações são de conhecimento geral. O PT que o diga.
Lembramos apenas os insucessos de diversos governos que, propelidos por bispos e padres da esquerda católica, tentaram impor ao Brasil uma Reforma Agrária radical que o levasse rapidamente às portas do comunismo.
Por fim, uma palavra sobre as resistências conservadoras ao ecologismo alarmista e sem base científica. Muito contestado e à míngua de provas para suas afirmações mirabolantes, ele procura utilizar para seus objetivos a recente e perplexitante encíclica do Papa Francisco, tendente a um ecologismo radical. Sem muito resultado, diga-se de passagem.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

O Tratado da Verdadeira Devoção a Nossa Senhora comentários de Plinio Corrêa de Oliveira 1



São Luís Maria Grignion de Montfort
São Luís Maria Grignion de Montfort


I - Introdução


Descoberto em meados do século XIX, o“Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, de São Luís Maria Grignion de Montfort, exerceu e exerce ainda poderosa influência nos meios católicos.


Julgamos, por isso, que interessará aos que se empenham na defesa das tradições da civilização ocidental, o conhecimento desta obra. Esta a razão porque difundimos os comentários que a respeito dela fez o Prof. Plinio.

Uma vez que são inapreciáveis esses comentários referentes ao livro marial por excelência, formulamos nossos votos de que os leitores possam tirar alto benefício desse substancioso material para estudo e reflexão.

Apresentação


Estas conferências foram pronunciadas em 1951 para futuros sócios-fundadores da TFP brasileira, precisamente aqueles que se reuniam então no n° 665 da Rua Martim Francisco, em São Paulo.

Circulou, desde essa época, um fascículo mimeografado contendo a anotação dessas conferências. Sob vários aspectos, o texto que ora se publica completa em muito o contido naquele fascículo, pelas seguintes razões:

1) quase uma quarta parte da presente matéria é inédita, isto é, por motivos circunstanciais não consta do fascículo mimeografado a que aludimos acima.

2) O texto antigo não foi objeto da indispensável adaptação da linguagem falada para a escrita.

O que ora difundimos foi cuidadosamonte adaptado por uma equipe experimentada, que teve o especialíssimo cuidado de não ultrapassar, na revisão, o âmbito da tarefa que lhe foi confiada, não fazendo modificações supérfluas.

* * *

Não nos será difícil atribuir uma grande importância a esse trabalho, de alimentarmos em nós o desejo ardente de que a devoção a Nossa Senhora esteja sempre no foco mais central de nossa atenção; de que nossas almas cheguem um dia a respirar Nossa Senhora como nossos corpos respiram o ar; de que, como disse o Prof. Plinio, esta devoção seja de longe a maior de nossas virtudes, à maneira de hélice que precede o avião, arrastando-o atrás de si.

Notas

1. Os títulos aqui utilizados inteiramente com letras maiúsculas, pertencem à edição-tipo do “Tratado da verdadeira Devoção”.

2. A abreviatura “top.” refere-se aos tópicos do “Tratado da Verdadeira Devoção”. Esse sistema de números progressivos, correspondentes à sucessão das idéias, consta não só das edições em língua portuguesa, mas também da edição-tipo francesa.

3. Os “Comentários” intencionalmente não abrangem todos os tópicos do “Tratado da Verdadeira Devoção”. Muitas passagens foram analisadas de maneira geral; outras não foram comentadas ou por não apresentarem particular necessidade, ou por pertencerem ao patrimônio de conhecimentos mariológicos correntes. Pois há muitas passagens no livro de São Luis Maria Grignion de Montfort que dispensam explicações, como, por exemplo, o modo pelo qual se deve rezar a Consagração (Cap. VIII), as novenas e as orações que a devem preceder.

4. É muito conveniente, necessário mesmo, ter em mãos o “Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem”, para ir com ele acompanhando, pari passu, estes comentários.

Nossa Senhora, Sede da Sabedoria (Sedes Sapientiae).
Nossa Senhora, Sede da Sabedoria (Sedes Sapientiae).

Introdução


No “Tratado da Verdadeira Devoção” interessam-nos alguns aspectos principais, que convém destacar no início de nossos comentários.

Em primeiro lugar, podemos notar o aspecto estritamente teológico da obra, na qual São Luís Maria Grignion de Montfort analisa a devoção a Nossa Senhora, os meios de A honrarmos, de Lhe darmos graças pelos benefícios recebidos, etc.

Em segundo lugar, podemos destacar o papel de Nossa Senhora na luta contra o demônio e os inimigos da Igreja. São Luís Grignion adota e enriquece a idéia, já exposta por Santo Agostinho e desenvolvida posteriormente por Mons. Henri Delassus, sobre a existência de uma luta entre duas cidades - a Cidade de Deus e a cidade do demônio - como sendo o âmago de toda a História.

Em seguida apresenta o papel de Nossa Senhora na Cidade de Deus.

No que se refere ao papel da Virgem Santíssima na luta contra os agentes da Revolução, ele não fala explicitamente nem uma só vez. No entanto, toda a teologia dessa luta encontra suas raízes no livro de São Luís Grignion.

Ora, é muito importante acentuar tudo isto, por ser este livro uma garantia de que seguindo estas idéias permanecemos unidos ao espírito e à doutrina da Igreja.

Em terceiro lugar, interessa-nos a obra a título histórico. Como sabemos, São Luís Grignion viveu no tempo de Luís XIV, que, sob certos aspectos, representa um ápice da História, a partir do qual a Humanidade não fez outra coisa senão descer.

Ele faz uma descrição da sociedade do seu tempo, na qual se vêem já ferver os germens da Revolução Francesa.

Vemos então um grande santo, que foi ao mesmo tempo um grande contra-revolucionário, apontando, já naquela época, a existência da mesma Revolução que então se formava nas entranhas da sociedade francesa.

O nexo entre São Luís Grignion e a Revolução é, aliás, muito interessante. Ele foi vítima de uma oposição irredutível dos bispos jansenistas franceses.

De excomunhão em excomunhão, de suspensão de ordens em suspensão de ordens, acabou reduzido a pregar apenas em duas dioceses da França.

São Luís Grignon redigindo o Tratado St. Laurent-sur-Sèvre, França.
São Luís Grignon redigindo o Tratado
St. Laurent-sur-Sèvre, França.
Essas dioceses foram justamente aquelas em que mais tarde não penetraria a Revolução Francesa; em que o povo lutaria ao lado do clero contra os insurretos; em que os católicos marchariam de encontro às hostes revolucionárias ao cântico de hinos religiosos, que seus antepassados tinham ouvido de São Luís Grignion.

Pode-se assim delinear no mapa da França: a parte vacinada contra a Revolução foi a região por ele evangelizada; na zona dominada pelos jansenistas, que resistira à sua evangelização, a Revolução teve livre curso.

Por último, interessa-nos o “Tratado da Verdadeira Devoção” pelo aspecto profético que o santo lhe imprimiu.

São Luís Grignion é profeta no sentido restrito que esta palavra tem depois de encerrada a Revelação oficial, isto é, as suas profecias não são oficiais e obrigatórias como as da Escritura.

Mas sem dúvida ele é dotado por Deus do carisma da profecia, e isto se percebe pela leitura de seu livro.

Ele profetiza acontecimentos que fazem antever a Revolução Francesa e a crise de nossos dias, e afirma também com antecipação a imensa vitória da Igreja Católica através de uma nova era do mundo, que será uma era marial.

São Luís Maria Grignion de Montfort previu um reino de Maria que virá, e este reino será a plenitude do reino de Cristo.

Entretanto, São Luís Grignion não escreveu quatro tratados sobre estas quatro matérias, mas um só.

E os tópicos referentes a estes quatro aspectos não aparecem na ordem em que os mencionamos, mas estão dispersos pela obra. Na medida das possibilidades, explicaremos segundo estes quatro critérios cada capítulo que formos comentando.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

PATRIOTISMO AUTÊNTICO


Legionário, N.º 333, 29 de janeiro de 1939


Um dos erros mais nefastos de que foi impregnada a educação de minha geração foi o patriotismo entusiasmado e incondicional, que se impunha em todas as escolas, como um inelutável imperativo da moral.
Em via de regra, não havia, nem mesmo em certos cursos de Religião, uma explicação esclarecida e consciente do que seja a virtude do patriotismo, o seu exato sentido, os deveres que ela impõe e as deformações com que o espírito do mundo costuma desfigurá-la.
Em muito mais de 50% dos casos, ser patriota era achar que o Brasil é o mais rico país do mundo, que não há aqui um palmo de solo que não seja imensamente fértil, um palmo de subsolo que não seja imensamente rico, e um litro de água de rio ou de mar que não seja imensamente piscoso. A esta torrente de riqueza, acrescente-se uma beleza incomparável: em nenhum lugar do mundo é permitido haver um sol tão claro, estrelas tão numerosas, mar tão azul, cumes dos montes que oferecem panoramas mais belos, vales que proporcionem remansos mais tranqüilos e mais atraentes do que no Brasil. Achar o contrário é ser um indivíduo sem inteligência e sem patriotismo. Sem inteligência, porque até as aves do poeta perceberam estas belezas e riquezas, a tal ponto que gorjeiam aqui de um modo diverso do que acontece no mundo inteiro, e muito deplorável seria que um homem não percebesse o que até as aves percebem. Sem patriotismo, porque é achincalhar sua própria pátria avançar timidamente a opinião de que talvez haja lugares mais férteis alhures, por esse mundo afora, do que as zonas velhas de São Paulo ou certas caatingas do Norte do Brasil. Como? Então pode-se admitir que um brasileiro reconheça que talvez as florestas da Índia ou as pastagens da Suíça sejam mais aproveitáveis do que o mais surrado e mais estéril dos palmos de nosso território? Não é isto um crime dealta-traição?
Como todos os erros que se apresentam dissimulados no meio de uma forte dose de verdade, também esse erro não tardou em se propagar e adquirir ares de verdade dogmática e intangível. Todas as aparências conspiravam para isto. Porque, se é estúpido imaginar que no Brasil tudo deva ser necessariamente superior ao que existe em outros países, é certo, por outro lado, que a Providência nos galardoou com escolhidíssimos dons naturais. Destes dons, o Brasil tem alguns que nenhum outro país do mundo pode se jactar de possuir. Outros, nós os temos em grau apreciável, embora menor do que certas regiões da Europa, da Ásia e da África. Raros, entretanto, são os países que podem inventariar em seu território uma tão larga, tão rara e tão preciosa série de riquezas quanto o Brasil. Poder-se-ia imaginar, para o patriotismo de quinquilharia, um pretexto melhor, a fim de fazer circular a ufania jactanciosa e falsa que o caracteriza?
* * *
Há muita gente que imagina que a única forma de combater uma verdade consiste em negá-la redondamente. Este é apenas o processo dos simplórios. O modo mais subtil e mais perigoso consiste em exagerar a verdade. Com isto, a gente fornece aos seus adversários pretextos para combatê-la, e a gente a desacredita no espírito dos que a amam. Por isto mesmo, a Igreja não tem, talvez, inimigos mais perigosos do que os que pretendem ser mais austeros, mais penitentes e mais ortodoxos do que o Papa manda que se seja. Talvez a pior forma de heresia consista em pretender-se ser mais católicos do que o Papa.
Foi isto que se deu com o patriotismo. Os literatos do fim do século passado e do início deste século o laicizaram, lhe tiraram todo o conteúdo sério e o exageraram, dando-lhe uma extensão e uma pretensão injustificáveis. Tanto bastou para que, no seio de minha geração, que foi talvez a última leva de cobaias desta sinistra experiência ideológica, o patriotismo, por uma compreensível reação, começasse a ser substituído pela fascinação do internacionalismo esquerdista ou do cosmopolitismo. Deste, sobretudo, nas classes mais ricas e mais elevadas de São Paulo.
Para justificar tal reação, os mais claros pretextos eram fornecidos pela própria escola de patriotadas em que fôramos formados. Realmente, basta andar um pouco pelo interior, para certificar-se a gente de que Deus deu ao Brasil uma riqueza imensa, mas que nem por isto o dispensou da lei comum de todas as regiões da terra, que consiste em ter também certas porções muito menos aproveitáveis para o uso atual do homem. Desta verificação, nasceu um espírito de “blague” fácil e elegante. Tornou-se divertido fazer graças a respeito da “Pátria amada, idolatrada, salve, salve”. O patriotismo é uma virtude sublime. Tanto basta para que todas as suas deformações e corrupções possam facilmente ser postas a ridículo: “corruptio optimi pessima”. E, por isto, com um espírito criminosamente iconoclasta, com um sorriso displicentemente revolucionário, muitos e muitos elementos de minha geração apostataram da escola oficial do patriotismo de convenção.
Outros, talvez, fizeram pior. E confesso que, se não fosse o catolicismo, único parapeito que o homem encontra entre si e o abismo, também eu teria alguma complacência para com este erro. Procede ele de uma reflexão também sugerida pelo patriotismo convencional que circulou (deve-se falar no pretérito perfeito, ou no presente?) por aí. Admitamos que o Brasil seja tudo quanto se diz. E o homem? O que faz o homem no Brasil? Por que não foi ele capaz de aproveitar estas riquezas para construir uma civilização de forte conteúdo espiritual e de alto valor material? País muito novo? E os Estados Unidos, cuja civilização, se não tem o primeiro requisito, tem ao menos o segundo?
Daí uma atitude de desolação vexada e irritada para com o homem brasileiro, atitude esta aguçada pelo endeusamento sistemático de tudo quanto era europeu, que também se notou em nossa educação. Positivamente, como disse alguém com muito espírito e muita verve, conquanto sem nenhuma razão, o Brasil é um deserto de homens e de idéias. Um povo tão incapaz, habitando um país tão magnífico, dava-me uma impressão não muito diversa dos gregos dos séculos anteriores ao nosso, habitando com uma inconsciência revoltante ao lado dos monumentos inesquecíveis erguidos pelo talento de seus avós.
Ingenuamente, eu e muitos como eu, deixamo-nos persuadir mais ou menos de que o samba, as modinhas dengosas e lascivas, a feiúra e a sujeira quase inseparáveis de nossas habitações populares, escassez de manifestações artísticas de real valor, eram expressões autênticas e definitivas do vácuo interior da alma nacional. Muitos literatos da famosa escola do patriotismo incondicional, apregoavam tudo isto como distintivo do brasileiro, e procuravam ver em tudo isso algum pitoresco. Esse pitoresco não nos seduzia, mas, pelo contrário, nos repelia. E daí um divórcio profundo entre nós e a alma do Brasil.
Mas - e entrou aí um imenso “mas”, um “mas” salvador e orientador, com tudo quanto procede da Igreja - a doutrina católica é incompatível com semelhante modo de ver.
Todos os povos foram criados por Deus e para Ele. E nenhum deles foi tão desfavorecido pela divina munificência que seja incapaz de se separar, com o auxílio da graça, até mesmo dos piores e mais graves defeitos morais. Essa imagem de um Brasil irremediavelmente mole e sensual, de um Brasil definitivamente preguiçoso e inepto, de um Brasil inseparável da modorra, do comodismo, do espírito de transigência e de acomodação, é uma imagem que insulta o próprio Criador. O Brasil tem, certamente, em dose desigual, esses defeitos. Mas é uma blasfêmia supor que, com o auxílio da graça, tais defeitos não possam ser removidos. Pensar assim é cair no materialismo mais crasso e no mais criminoso determinismo.
Um exame mais atento da História do Brasil convenceu-me, por outro lado, que os fatos demonstram à saciedade a grandeza de alma com que Deus dotou o brasileiro. Basta ler sobretudo nossa história religiosa, para que se possa ver claramente que o brasileiro, quando se empolga por um ideal que dele se apodera inteiramente, é capaz de chegar aos mais extremos sacrifícios, aos mais árduos esforços, às mais absolutas privações. É um erro imaginar que o indiferentismo é um traço distintivo do brasileiro. Quando o brasileiro se deixa dominar por um ideal, ele se torna coerente, e intransigente como os que mais o sejam. E nem é preciso afundar até um passado muito remoto, para se ter disso uma idéia exata.
Em uma grande reunião católica, citei três exemplos do que pode um brasileiro que abre generosamente seu coração à graça de Deus. Destes três exemplos, dois são mortos, e por isso posso novamente referir-me a eles. Quem, em energia, em santa intransigência, em combatividade inflexível e infatigável, em sublime austeridade e rigidez de costumes, em severa têmpera de caráter, em magnífica grandeza de alma, excedeu no Brasil o saudoso Dom Duarte Leopoldo e Silva? Quem, em ardente espírito de luta, em abnegação, em heroísmo, em espírito epicamente cavalheiresco, excedeu Jackson de Figueiredo? Ante estas duas grandes figuras rijas como o ferro e heróicas como o fogo, quem ousaria ainda dizer que o Brasil é um deserto de homens e de idéias, um triste deserto onde os homens perdem as idéias e quase deixam de ser homens?
Um escritor apresentou certa vez a seus leitores a figura de um cego, interrogando pelas ruas a todos os que passavam: “oh tu, que tens a luz, o que fazes dela?” A mesma pergunta se poderia fazer a nós, católicos. O que fazemos nós, que temos dentro da Igreja, não apenas a luz, mas a luz meridiana de uma verdade plena?
Por que não compreendemos plenamente, e não gritamos em alta voz, que o Brasil, se tem às vezes parecido um deserto de homens e de verdade, é isto exclusivamente porque não se entregou inteiramente ao domínio do Homem-Deus e da Verdade que Ele veio trazer ao mundo?
Lemos diariamente, nos Santos Evangelhos, que o Salvador curava os cegos, os aleijados, os paralíticos, os loucos, e que essas curas afirmavam implicitamente seu poder para curar todas as misérias morais do homem. Por que, então, não acreditamos realmente, seriamente, ardentemente, entusiasticamente, que na Sagrada Eucaristia todos os defeitos do Brasil poderão ser curados, e que o brasileiro ainda poderá ser um homem à altura das grandezas materiais dentro das quais nasceu?
“Envia o vosso Espírito, e todas as coisas serão criadas, e será renovada a face da Terra”, exclama a sagrada Liturgia. E esse Espírito que criou o mundo e que pode renová-lo, não quererá ou não poderá renovar esse Brasil que Ele próprio criou?

sábado, 11 de abril de 2015

Carta Aberta ao público brasileiro: Gente decente não assiste à novela Babilônia

Fonte: IPCO

babilônia_novela

Você já ouviu a expressão: “preferia ser cego a ter visto isso”?

Foi exatamente essa expressão que passou pela cabeça de uma multidão de brasileiros ao ver a grotesca, nefanda e repulsiva novela “Babilônia” adentrando os lares de milhares de brasileiros nas últimas semanas.
A nova trama das 21h (horário em que muitas crianças ainda estão acordadas) veio reafirmar o que todo mundo já sabia: as telenovelas querem destruir as famílias.
Contando com um um extenso arsenal de imoralidades como traições, prática explícita de comportamentos doentios e pecaminosos como a fornicação e o aborto, sem contar nas cenas de nudez e o comportamento desvirtuado de praticamente todos os personagens, Babilônia é a produção perfeita para acabar com o conceito cristão de família.
Porque grande parte da audiência deste lixo televisivo é jovem, em grande número é até infantil. Alguém que dissesse que “a novela não vai influenciar ninguém” teria de ser muito
inocente mesmo.
Esta novela, como tantas outras antes dela, tem o terrível poder de “fazer a cabeça” das pessoas.
Agora pense: e se seu filho, seu sobrinho, seu primo fosse influenciado? Ou, se fosse induzido por um(a) colega que tenha sido influenciado por este rio de imoralidades?
Neste sentimento nacional de repulsa, a Associação Devotos de Fátima escreveu uma Carta de Repúdio cujo objetivo é aniquilar com a audiência desta novela chamada “Babilônia”.
Você só precisa clicar em “recomendar” e depois pode compartilhar no seu mural do facebook.
Compartilhe e comente com seus amigos.
Quanto mais pessoas aderirem, mais mostraremos às emissoras de TV que o Brasil não é a Babilônia que convêm à elas.
http://www.minhacartaaberta.com.br/aopublicobrasileiro/?origem=ipco

Uma inesquecível semana de estudos, orações e lazer

 
Foto-oficial1



Allysson V. Vasconcelos

No recesso do carnaval último, entre os dias 13 e 17 de Fevereiro de 2015, o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira promoveu mais um evento de formação da juventude, juntamente com a Frente Universitária e Estudantil Lepanto, e a Ação Jovem pela Terra de Santa Cruz.
Enquanto infelizmente muitos se afundam no lodaçal das “diversões” do Carnaval, tantas vezes encharcadas de promiscuidade, imoralidade, drogas, ou no mínimo ócio… 73 jovens de vários Estados do Brasil se dedicaram a uma programação combinando oração, reuniões, estudos e lazer!

Nada de moleza!

O dia começava com a recitação do Santo Terço. Logo pela manhã, após o despertar e as orações matinais, os jovens o rezavam em conjunto. Era ensinada uma piedade varonil e ufana, próprio daqueles que fazem parte da igreja militante.
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Jogos medievais
De fato, o evento é preparado para formar católicos aguerridos. Para isso, é marcado por variadas atividades, incluindo os “jogos medievais”, esgrima, arco e flecha, “Caça ao Tesouro”, e muitos outros… Quem é jovem tem muita energia para gastar e a programação é feita de modo a dar muita oportunidade para isso!
Mas calma lá! Mais importante do que as atividades físicas é o preparo intelectual. As conferências neste ano versaram sobre a crise do mundo atual: o avanço do islamismo, o progressismo que tenta destruir os princípios imutáveis da doutrina católica, a virtude da pureza, a devoção a Nossa Senhora.
Além dessa análise dos tempos presentes, foi apresentada uma visão histórica desses mesmos problemas, verdadeira lição para os dias presentes. Mais importantes, como nos prepararmos para de agora em diante enfrentá-los. Assim, presente e passado foram estudados rumo ao futuro. Eis o lema do evento: “O avanço da Revolução anticristã e a Reconquista Católica”. Ao final de cada reunião se realizava uma seção de perguntas e respostas, para avaliar o grau de atenção e assimilação do conteúdo.
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Reuniões
Durante todas as refeições, onde depois do cardápio o mais interessante são as conversas, foram lidas diversas notícias da atualidade, mostrando aos jovens a necessidade de uma sadia reação aos erros do mundo de hoje.
O acampamento foi visitado por um sacerdote amigo que além de proporcionar o inexcedível dom da Santa Missa, celebrada no Rito Tradicional, atendeu os jovens em confissão.
Um solene jantar medieval à luz de velas marcou o final das programações com a entrega das lembranças, e a tradicional queima de fogos de artifício.
No encerramento do acampamento, os participantes comentavam com alegria o que haviam aprendido de importante naqueles dias marcados pelo bom convívio. Todos retornaram a seus lares muito animados e com a vontade revigorada de se manterem fiéis a Nossa Senhora e à doutrina católica, nestes dias tão conturbados, sobretudo para a juventude.

Participe do próximo!

Se você é jovem, e quiser participar de um acampamento que acontecer em sua região, entre em contato conosco para agendar sua inclusão na próxima programação. Nosso e-mail para esse efeito: jovenspelobrasil@gmail.com
 
 
 

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Abaixo-assinado pede ao Papa não relativizar a doutrina tradicional da Igreja a respeito da instituição familiar



Filial Suplica

Filial Súplica a Sua Santidade o Papa Francisco sobre o Futuro da Família

No dia 6 de janeiro, data em que os três Reis Magos se ajoelharam diante do Divino Infante, o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira anunciou aos seus diletos leitores mais uma campanha em defesa da Família.
Trata-se de um abaixo-assinado ao Papa Francisco [fac-símile abaixo], tendo em vista o próximo Sínodo sobre a Família, em outubro de 2015. Nele se pede ao Pontífice uma palavra esclarecedora para superar a crescente confusão entre os fiéis, causada pelas informações veiculadas por ocasião do último Sínodo, sobre a possibilidade de que se tenha aberto no seio da Igreja uma brecha que permite a aceitação do adultério — mediante a admissão à Eucaristia de casais divorciados recasados civilmente —, e até mesmo uma virtual aceitação das próprias uniões homossexuais, práticas essas condenadas categoricamente como contrárias à Lei divina e natural”, conforme relata o texto da missiva abaixo transcrita.
Filial Suplica
A foto acima e as seguintes (à dir.) registram a atuação de jovens caravanistas do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira em Brasília, nos primeiros dias deste mês, no início da campanha de coleta de assinaturas para a “Filial Súplica”.
Esta campanha se dá no momento em que, especialmente nos EUA e na Europa, iniciativas progressistas se fazem sentir para influenciar os Padres sinodais a tomarem medidas liberalizantes, que significariam a destruição da doutrina moral revelada da Igreja Católica.


Quem está promovendo o abaixo-assinado?

A iniciativa é de um grupo de líderes católicos e associações pró-vida espalhados pelo mundo, a cujos esforços se une o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira.



Como participar?

1) Faça o download e imprima o arquivo em PDF acessando o site www.ipco.org.br ;

Filial Suplica
2) Assine, peça a seus familiares e amigos que façam o mesmo;
3) Envie por correio as assinaturas para o endereço que consta no documento.
Sua assinatura será preciosa, pois o lobby anticristão já está trabalhando para fazer arrastar o próximo Sínodo pelos ventos malsãos de estilos de vida hedonistas, que não só não resolvem o problema moral do mundo moderno, como o agrava de forma acentuada.
Que a Sagrada Família ajude a todos nós nesta iniciativa em prol dos ensinamentos imutáveis de Nosso Senhor Jesus Cristo.
 
Filial Suplica
Muitas teses defendidas no Sínodo da Família — contrárias ao ensinamento tradicional da Igreja — encontraram firme resistência de vários purpurados, entre os quais o Cardeal Raymond Burke [foto], e também de historiadores, teólogos, canonistas e moralistas.
Beatíssimo Padre,
Tendo em vista o Sínodo sobre a Família de outubro de 2015, dirigimo-nos filialmente a Vossa Santidade, para Lhe manifestar as nossas apreensões e esperanças sobre o futuro da família.
Nossas apreensões se devem ao fato de virmos assistindo há décadas a uma revolução sexual promovida por uma aliança de poderosas organizações, forças políticas e meios de comunicação, a qual atenta passo a passo contra a própria existência da família como célula básica da sociedade. Desde a chamada Revolução de 68, sofremos uma imposição gradual e sistemática de costumes morais contrários à Lei natural e divina, tão implacável que torna hoje possível, por exemplo, ensinar em muitos lugares a aberrante “teoria do gênero” a partir da mais tenra infância.
Em face dessa obscura orquestração ideológica, o ensinamento católico sobre o Sexto Mandamento da Lei de Deus é como uma tocha acesa que atrai inúmeras pessoas — opressas pela publicidade hedonista — para o modelo de família casto e fecundo pregado pelo Evangelho e conforme à ordem natural.
Santidade, na sequência das informações veiculadas por ocasião do último Sínodo, constatamos com dor que para milhões de fiéis a luz dessa tocha pareceu vacilar sob os ventos malsãos de estilos de vida propagados por lobbies anticristãos. Com efeito, observamos uma desorientação generalizada, causada pela possibilidade de que se tenha aberto no seio da Igreja uma brecha que permite a aceitação do adultério — mediante a admissão à Eucaristia de casais divorciados recasados civilmente —, e até mesmo uma virtual aceitação das próprias uniões homossexuais, práticas essas condenadas categoricamente como contrárias à Lei divina e natural.
Dessa desorientação brota paradoxalmente a nossa esperança.
Sim, porque nesta situação uma palavra esclarecedora de Vossa Santidade será a única via capaz de superar a crescente confusão entre os fiéis. Ela impediria a relativização do próprio ensinamento de Jesus Cristo, e dissiparia as trevas que se projetam sobre o futuro dos nossos filhos, caso essa tocha deixe de lhes iluminar o caminho.
Esta palavra, Santo Padre, nós Vo-la imploramos com o coração devotado por tudo o que sois e representais, certos de que ela não poderá jamais dissociar a prática pastoral do ensino legado por Jesus Cristo e por seus vigários, o que só aumentaria a confusão. Jesus nos ensinou com toda clareza, com efeito, a coerência que deve existir entre a verdade e a vida (cfr. Jo 14, 6-7), assim como nos advertiu de que o único modo de não sucumbir é colocar em prática a sua doutrina (cfr. Mt 7, 24-27).
            Ao mesmo tempo em que pedimos a Sua bênção apostólica, asseguramos-Lhe as nossas orações à Sagrada Família — Jesus, Maria e José —, para que ela ilumine Vossa Santidade nesta circunstância tão transcendental.

Fonte: http://www.abim.inf.br/abaixo-assinado-pede-ao-papa-nao-relativizar-a-doutrina-tradicional-da-igreja-a-respeito-da-instituicao-familiar/#.VMfuz09TvIU