A juventude não foi feita para o prazer, mas sim para o heroísmo!
quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
Projeto de Código Penal aprovado por Comissão do Senado: esperanças e apreensões
Nilo Fujimoto | Edson Carlos de Oliveira
Está havendo uma certa euforia nos meios de direita ou conservadores pelo fato de que o texto do Projeto de Código Penal que foi aprovado na Comissão Especial do Senado, perdeu muito de seus absurdos iniciais. É inteiramente compreensível essa comemoração, pois estamos habituados a que a boa causa seja sempre prejudicada. Congratulamo-nos com todos aqueles que trabalharam para obter esse resultado e parabenizamos os senadores que apresentaram as emendas saneadoras.
Porém, é preciso cautela. Diz um ditado popular que cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém.
O anteprojeto
O anteprojeto de revisão do Código Penal foi inicialmente elaborado por uma comissão de juristas, que produziram um texto totalmente inaceitável. Foi criticado, inclusive do ponto de vista da técnica jurídica, pelos seus próprios colegas, como o penalista Reali Junior que não teve receio em desqualificar totalmente o anteprojeto.Mas muito pior era seu conteúdo. Foi ele profundamente analisado em nosso site e na revista “Catolicismo”, em matérias que podem ser consultadas por nossos leitores. Também o eminente procurador estadual, Dr. Gilberto Callado, publicou um documentado livro criticando a fundo o referido anteprojeto.
O projeto Sarney
Tendo sido entregue ao Senado para análise, passou a ser conhecido como Projeto Sarney, por ter sido o senador José Sarney quem assumiu a apresentação do mesmo. Foi nomeada então uma Comissão Especial para analisá-lo, sendo Relator o Senador José Pedro Gonçalves Taques (PDT/MT).A partir daí o projeto tomou outra feição. Mais bem elaborado e juridicamente apresentável, o que não é de estranhar, pois o Relator é professor de Direito Constitucional e ex-procurador da República. Também o conteúdo foi muito despiorado.
Elaborado o primeiro Relatório por parte de Pedro Taques, vieram as emendas como a dos Senadores Magno Malta, Vital do Rego e outros que aperfeiçoaram bem o projeto, embora este continue com pontos que pioram a legislação atual. Por exemplo, ao considerar que em alguns casos o aborto pode não ser crime (na atual legislação, para certas situações, não se aplica a pena, mas o aborto continua a ser crime em todos os casos). Também a descriminalização do aborto de anencéfalos foi introduzida, na esteira de decisão do STF; e foi permitido que o aborto, por razão de risco de vida da mãe, possa ser feito mesmo sem o consentimento dela! Igualmente encontram-se no texto agora aprovado palavras mal sonantes, que podem de futuro conduzir a interpretações indesejadas, como os termos “transgenerização” e “gênero” (arts. 191 e 473 § 1), para indicar a mudança de sexo etc.
Mas é fora de dúvida que foi uma conquista da boa causa o fato de o projeto ter sido expurgado das chamadas “discriminações” de “gênero”, “identidade de gênero”, “identidade sexual”, “opção sexual” ou “orientação sexual”. Parabéns aos autores das emendas por tê-las apresentado e ao Relator por tê-las aceito.
A esta situação acrescenta-se outro fato promissor, decidido no Plenário do Senado, que foi o apensamento do PLC 122/06 (a chamada “lei da homofobia”) ao projeto de Código Penal. Há que se dizer que foi uma atuação bem sucedida por parte dos que defendiam a boa causa, uma vez que na Comissão de Direitos Humanos do Senado, caso tivesse sido posto em votação, provavelmente não se obteriam votos suficientes para derrotar o PLC 122. Este vinha de ser aprovado da Câmara, por manobras várias, em sessão quase vazia. Agora, passa a tramitar juntamente com o projeto de Código Penal. Não é uma garantia, mas é uma situação melhor.
Para o futuro: clarividência e vigilância
Segundo a agência de notícias G1 (11/12/13), em uma das sessões no Senado para a votação do PLC 122, “após o pedido de vista, as entidades LGBT (…) entoaram gritos de ordem (…). Simultaneamento, os religiosos – representados pelo grupo Renovação Carismática e Instituto Plinio Correa Oliveira – começaram entoar orações.” |
O projeto de Código Penal deve seguir ainda
um longo percurso, passando por comissões do Senado até a sua votação
no Plenário; sendo depois remetido para a Câmara que tem seus próprios
escaninhos. Nesse longo caminho, poderá ser ainda melhorado. Ou piorado,
é preciso estar vigilantes.
É justa, pois, a atual alegria pela vitória parcial, porém seria
muita ingenuidade achar que o mal já está afastado definitivamente.
Ainda há muito veneno nesta cobra.Nesta conjuntura, o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira procurará estar à altura de atender o numeroso público que segue suas publicações e atuações; e deposita desde já, neste Natal, aos pés do Menino Jesus, seu pedido de clarividência e vigilância na luta em prol da civilização cristã no Brasil, pela intercessão de Maria Santíssima e São José.
Fonte: IPCO,dezembro de 2013
Conferências do Prof. Roberto de Mattei no Brasil sobre o Concílio Vaticano II
Luciano Squiba
Acontecimento capital do século XX, com efeitos até na sociedade temporal, o Concílio Vaticano II tem suscitado inúmeras discussões nos planos doutrinário e pastoral — opondo as chamadas hermenêuticas da ruptura e da continuidade ainda não dirimidas e atraindo a atenção de estudiosos e pesquisadores.
No plano histórico ocupou-se do tema o renomado escritor italiano Roberto de Mattei — professor de História da Igreja e do Cristianismo na Universidade Europeia de Roma —, que em 2010 publicou o livro O Concílio Vaticano II – uma história nunca escrita, no qual deslinda os bastidores daquela grande assembleia. Baseado em documentos, arquivos, diários, correspondências e testemunhos de seus protagonistas, ele faz uma rigorosa reconstituição do Concílio em suas raízes, desenvolvimento e consequências. A obra, logo traduzida para as principais línguas do Ocidente, teve grande repercussão na Europa, valendo ao autor o Acqui Storia 2011 — o mais prestigioso prêmio italiano para livros históricos.
No Brasil, o assunto vem também tomando corpo. Visando proporcionar ao nosso público a oportunidade de conhecer de perto as conclusões do Prof. de Mattei, o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira promoveu sua vinda a São Paulo no último mês de dezembro, para falar sobre o tema. Entidades afins organizaram palestras nas cidades do Rio de Janeiro, Recife e Brasília. As conferências do historiador italiano nessas cidades coincidiram com o lançamento da edição brasileira de seu livro, bem como a de seu novo título Apologia da Tradição, escrito em resposta às críticas de caráter doutrinário, e não histórico, apresentadas por seus objetores.
Conferência em São Paulo |
Conferência na Cidade Maravilhosa |
No Recife promoveu a sessão, em sua sede própria, o Círculo Católico de Pernambuco, entidade centenária com vasta atuação e influência no pensamento católico da sociedade pernambucana. O blog Deus lo vult, muito popular entre os jovens, contribuiu para atrair um bom número de participantes. Muito aplaudidas foram as referências do palestrante às atitudes corajosas de dois arcebispos da cidade, Dom Vital e Dom José Cardoso Sobrinho. Entre os 120 presentes havia diversos sacerdotes e pessoas de escol do meio pernambucano.
Conferência em Brasília |
Conferência em São Paulo, salão auxiliar com telão transmitindo aconferência devido a lotação do auditório. |
Conferência em São Paulo |
Registrando a novidade da fixação do caráter “pastoral” do Concílio Vaticano II, afirma: “A dimensão pastoral, em si mesma acidental e secundária relativamente à dimensão doutrinal, acabou por se tornar prioritária, introduzindo uma revolução na linguagem e na mentalidade”.
E passando à questão central: “Há uma pergunta que ainda hoje não tem resposta: por que foi que a solene assembleia dos Padres conciliares, reunidos em Roma para tratar das relações entre a Igreja e o mundo moderno, ignorou o fenômeno mais colossal e evidente da sua era, o imperialismo comunista?”.
O orador aponta para o cerne do embate: “A história é feita de minorias, e também no Concílio Vaticano II se assistiu à confrontação de duas minorias: uma conservadora e outra progressista. Entre elas havia essa massa hesitante, que era o Terceiro Partido“.
Conferência em São Paulo, autógrafos. |
E conclui: “A vida da Igreja jamais foi tranquila. Em si mesma, a Igreja Católica é ontologicamente santa e imaculada, mas ao longo da história teve de lutar sem cessar para conservar a pureza da sua doutrina e dos seus costumes contra inimigos externos e internos que a foram agredindo”. Invocando as palavras de Santa Teresa de Ávila, encerrou sua brilhante palestra: “Nada te perturbe, nada te espante, quem a Deus tem, nada lhe falta; tudo passa, só Deus não muda”.
___________
Nota: Aqueles que desejarem ouvir a conferência do Prof. Roberto de Mattei, realizada na capital paulista, sua gravação encontra-se disponível no site do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira: http://ipco.org.br/ipco/
fonte: IPCO, Dezembro de 2013.
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
Protesto Contra PLC 122 – Lei da Mordaça – reaja agora
Os senadores devem votar ainda esta semana (próxima quarta-feira 18/12), o PLC 122, a "lei de homofobia". Conseguimos, juntamente com diversos grupos presentes no senado, adiar duas vezes a votação, nas últimas três semanas.
Como você provavelmente se lembra, o PLC 122, se aprovado, instalará no Brasil uma verdadeira perseguição religiosa. Um reitor de seminário que se recusar a receber um candidato homossexual poderá pegar de 2 a 5 anos de cadeia! Uma mãe que despedir uma babá ao descobrir que esta é lésbica, 2 a 5 anos! Um diretor de colégio particular que não aceite contratar um candidato que professe abertamente a agenda homossexual, 2 a 5 anos!
Ora, para que serve esta lei? A legislação atual já proteje o cidadão, tenha ele a condição que for. Fazer dos homossexuais indivíduos privilegiados pelo fato de terem seguido este vício é, além de absurdo em si mesmo, diretamente contrário à Lei de Deus, e o O ofende gravemente.
Por esta razão é que lhe escrevo hoje. Isto é, para pedir que faça também sua parte para defender a lei natural e a lei de Deus. Clique aqui e mande agora mesmo seu email aos Senadores, pedindo que não aprovem, e que arquivem, a chamada "lei da homofobia".
Em menos de 2 minutos você pode fazer sua parte. Clique aqui e mande já sua mensagem.
Assista ao vídeo abaixo e veja como o Brasil pode se tornar
uma ditadura homossexual caso essa lei
seja aprovada.
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Palestra Prof. Roberto de Mattei, Rio de Janeiro, 8 de dezembro de 2013
Palestra do Prof. Roberto de Mattei, Rio de Janeiro.
Perguntas e Respostas - Prof. Roberto de Mattei, Rio de Janeiro.
Palestra do Prof. Roberto de Mattei, Rio de Janeiro 08 de dezembro de 2013 uma iniciativa de: Fratres in Unum, Veras Fides, Juventude pela Vida e Ação Jovem pela Terra de Santa Cruz.
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
Professor Roberto de Mattei no Rio de Janeiro: uma perspectiva histórica sobre o Concílio Vaticano II.
Uma iniciativa dos movimentos: Fratres In Unum, Veras Fides, Juventude pela Vida e Ação Jovem pela Terra de Santa Cruz agradece o Prof. Roberto de Mattei por nos disponibilizar esta magnífica palestra e também a participação de todos que ajudaram em seu sucesso.
Publicado em Frates in unum, 10 de dezembro de 2013.
“Sem o Vaticano II não conseguimos compreender o Papa Francisco; não conseguimos compreender a crise atual na Igreja. Essa crise existe, está diante dos nossos olhos e não tem precedentes na História; ela é uma crise que a todos nos diz respeito como homens e como cristãos.”
“Sem o Vaticano II não conseguimos compreender o Papa Francisco; não conseguimos compreender a crise atual na Igreja. Essa crise existe, está diante dos nossos olhos e não tem precedentes na História; ela é uma crise que a todos nos diz respeito como homens e como cristãos.”
Por Fratres in Unum.com – Realizou-se na tarde do último domingo, dia 8, no Rio de Janeiro, a tão aguardada conferência do Professor Roberto de Mattei. O salão de conferências do Hotel Flórida ficou repleto e os organizadores estimam que cerca de duzentas pessoas estiveram presentes para prestigiar o renomado historiador e professor titular de História da Igreja e do Cristianismo na Universidade Europeia de Roma.
Após a apresentação dos componentes da mesa pelo Sr. Mario Dias de Oliveira, Presidente do Instituto Vera Fides, teve inicio pontualmente às 16:30h a palestra do Prof. Roberto de Mattei, que foi proferida em língua portuguesa, para admiração dos presentes. Durante mais de uma hora, Roberto de Mattei falou interruptamente com suma clareza e objetividade sobre o evento mais marcante para a Igreja Católica no último século.
Inicialmente, de Mattei abordou a finalidade dos Concílios em geral — confirmar uma doutrina ou corrigir um erro, ainda que eles não fossem privados da dimensão pastoral. Ao contrário dos anteriores, o Concílio Vaticano II [1] preferiu expressar-se da maneira “pastoral”, adaptando sua linguagem ao homem moderno, priorizando, assim, esta dimensão em relação àquela doutrinal. Consequentemente, o Concílio deixou de condenar problemas gravíssimos, como, por exemplo, o comunismo. João XXIII já preconizava essa postura na abertura da Assembléia: “Agora, porém, a esposa de Cristo prefere usar mais o remédio da misericórdia do que o da severidade. Julga satisfazer melhor às necessidades de hoje mostrando a validez da sua doutrina do que renovando condenações”.
De Mattei, então, discorreu sobre o esforço de padres conciliares conservadores a fim de pedir ao Santo Padre que o Concílio condenasse explicitamente o Comunismo. Essa iniciativa contou com o trabalho de um pequeno grupo constituído especialmente por Dom Antonio de Castro Mayer, bispo de Campos, Dom Geraldo de Proença Sigaud, bispo de Diamantina e pelo Prof. Plínio Correa de Oliveira, que consultaram centenas de Padres Conciliares sobre a oportunidade do Concílio se pronunciar contra a ideologia que dizimou milhões de homens no século passado. A essa iniciativa somou-se outra correlata, que pedia a consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria. Ambas não lograram êxito. De Mattei discorreu também sobre as evidências de um acordo (o Pacto de Metz) [2] entre Roma e a Igreja Ortodoxa, segundo o qual o Concílio se absteria de condenar o comunismo em troca da participação de observadores do Patriarcado de Moscou.
Em seguida, foram abordadas questões como, por exemplo, a infiltração do comunismo nas estruturas a Igreja e o apoio de prelados vermelhos, como Dom Helder Câmara.
O professor explanou sobre o jogo de forças entre os dois grupos principais: progressistas – sobretudo de língua alemã — e conservadores, e o que ele chamou de Terceiro Partido, um grupo de Padres Conciliares sem muitas pretensões ideológicas e que se deixavam guiar pelo lobby dos dois anteriores.
Como ponto de destaque, o professor de Mattei salientou que o Concílio Vaticano II não pode ser visto apenas como aquilo que está escrito em seus documentos, mas sim como um evento global, que abrange diversos aspectos, incluindo suas consequências. Para exemplificar, ele falou da Revolução Francesa, comentando que “não é preciso que se leia ou se tenha conhecimento dos estatutos e documentos que a ensejaram; todos sabem o que a Revolução Francesa realmente significou, a julgar por seus frutos.” Pois bem, assim é o Concílio. Não se pode restringi-lo apenas aos seus documentos.
O professor deixou claro que sua análise do Concílio era sob o ponto de vista histórico, e que a ele não competia analisar o valor intrínseco de seus documentos, que deveriam ser analisados por teólogos e pela própria Igreja, em caráter dogmático.
Como uma das consequências mais prejudiciais do Vaticano II, o professor citou a substituição do conceito de “Igreja Militante” pelo de “Igreja Peregrina”. No início da palestra, citando o Padre O’Malley, ele comentou sobre o estilo dos documentos conciliares, que seria uma revolução na linguagem dos documentos da Igreja. A omissão ou limitação de referências ao Inferno, mesmo sem ser uma heresia, pode levar a caminhos graves, ou seja, a ideia de que ele não existe porque não se fala dele.
Após um pequeno intervalo, houve uma sessão de perguntas e respostas. O professor de Mattei respondeu a todas com muita clareza e simplicidade, ainda que fossem polêmicas ou delicadas. Uma das perguntas versava sobre a declaração do então Papa Bento XVI ao clero de Roma, a qual reclamava a existência de um Concílio Real e um Concílio da Mídia. O professor de Mattei respondeu que até se pode falar de um Concílio da Mídia [inventado pelos meios de comunicação], mas que este está também incluído dentro do único Concílio – o Concílio Real -, que deve ser analisado como um evento global.
A pedido do próprio Prof. de Mattei, as respostas foram dadas em italiano para melhor clareza e gentilmente traduzidas para o português pelo Dr. Mario Navarro da Costa, diretor de campanhas do IPCO, que atuou como intérprete para as perguntas e respostas.
O evento marcou ainda o lançamento do livro “Apologia da Tradição, um post-scriptum do livro Concílio Vaticano II – Uma História Nunca Escrita”, da Editora Ambientes & Costumes. Ao final dessa sessão, seis participantes foram sorteados com livros do autor, que foram entregues por cada um dos organizadores que compuseram a mesa.
Ao final, uma longa fila se formou para que todos pudessem ter seus livros autografados e cumprimentar pessoalmente o ilustre palestrante. Enquanto isso, os demais participantes puderam desfrutar de um café oferecido pelos organizadores e, assim, trocar ideias sobre a excelente conferência.
Agradecemos a todos os leitores do Fratres in Unum que participaram do evento no Rio de Janeiro e deixamos a caixa de comentários aberta a estes e também àqueles que estiveram ontem na palestra no Recife, para nos relatem suas impressões. Lembrando ainda que, conforme noticiamos anteriormente, hoje a palestra será em Brasília e na quinta-feira em São Paulo.
* * *
[1] O Concílio Vaticano II se realizou em Roma, de 11 de outubro de 1962 a 8 de dezembro de 1965 e contou a participação de 2.500 Padres Conciliares sob a orientação dos papas João XXIII e Paulo VI. Ele foi o vigésimo primeiro Concílio da Igreja.
[2] Este acordo se deu na cidade francesa de Metz, em agosto de 1962, e seus negociadores foram o Cardeal Tisserant, representando o Vaticano, e o arcebispo ortodoxo Nicodemo, que, conforme comprovado por documentação dos arquivos de Moscou, era um agente do KGB.
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Grupos de pressão adiam votação do Marco Civil da Internet
Márcio Coutinho
O leitor
deve se lembrar do que aconteceu às vésperas da eleição de 2010, quando o PT já
comemorava como certa a vitória da então candidata Dilma Rousseff no primeiro
turno: uma parcela significativa do eleitorado temeu que a candidata
legalizasse o aborto em seu governo – temor, aliás, que em boa medida se tornou
realidade.
À época, a própria candidata Dilma qualificou
as abundantes matérias que circulavam pelas redes sociais da Internet de
"submundo da política" que através de "boatos" espalhavam
que ela era favorável ao aborto...
Ao que tudo indica, o governo da presidente
quer evitar o mesmo desconforto para as eleições de 2014, razão pela qual vem
tentando, mais insistentemente do que nunca, impor a toque de caixa a votação
do Marco Civil da Internet (PL 2126/2011).
Como sabemos, tal projeto visa a estabelecer
“princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da Internet no Brasil”.
Mas, para o leitor atento, a “aprovação do Marco Civil pode ser um passo
importante para que a Internet, seu conteúdo e seus usuários fiquem controlados
pelo governo petista”, declarou o conhecido sacerdote e ativista pró-vida, o
Pe. Lodi da Cruz.
Grupos ou pessoas que defendem a família e
lutam contra o aborto, o “casamento” homossexual e a crescente onda de
totalitarismo e controle estatal abusivo, vêm se mobilizando por se sentirem
ameaçados de perder mais esta liberdade de manifestar seu pensamento através
das redes sociais da Internet. Estranha democracia, esta do PT...
Eis a razão pela qual tais grupos vêm
cobrando dos parlamentares, seus representantes, o arquivamento do referido
projeto. Um exemplo frisante disso é o movimento Brasil pela Vida, que através
de seu site está promovendo um envio maciço de e-mails que em poucos dias
totalizaram já mais de 33.000 mensagens.
Tal
é o alvoroço que esses protestos estão causando nos meios governamentais, que
segundo o site IG, o “Planalto trabalha nos bastidores para prorrogar a
apreciação do texto com medo de um racha na Câmara”. Afinal, os deputados se
encontram mais próximos de suas bases eleitorais...
Fonte: ABIN,
DEZ 2013
terça-feira, 19 de novembro de 2013
Urgente: a “lei da homofobia” (PLC 122) será votada amanhã
Edson Carlos de Oliveira
O que ocorrerá se esse projeto virar lei?
Uma mãe não poderá cumprir seu dever de resguardar a moral de seus filhos. Pois se uma mãe quiser contratar uma babá, e aparecer uma candidata lésbica, a mãe não pode sequer dificultar sua contratação pelo fato da candidata ser lésbica, sob pena de ficar até três anos atrás das grades.
Não poderá mais haver colégios de acordo com a lei de Deus. Pois se o diretor de uma escola católica impedir a contratação de um homossexual declarado e militante, 3 anos de cadeia!
E o que será do reitor do seminário que não aceitar um candidato homossexual? O que será da paróquia que impedir a contratação de um funcionário assim?
Ligue agora mesmo para o Senado e proteste!
O telefonema ao AloSenado é gratuito: 0800 61 22 11.
A mentira da concessão da liberdade de expressão dentro das igrejas
A nova redação visa inserir na Lei 7.716, que cuida de punir crimes resultantes de discriminação ou preconceito, a punição também aos crimes praticados por discriminação de orientação sexual e identidade de gênero.De acordo com declarações do senador relator do projeto, Paulo Paim (PT), à Agência Senado, será permitido criticar a prática homossexual somente dentro dos “templos religiosos”.
Para ele, “poderá ser preso aquele que praticar crime de racismo, de discriminação contra idoso, contra deficiente, contra índios e em função da orientação sexual. Todo crime de agressão, seja verbal ou física, vai ter que responder um processo legal”.
Mas Paim fez uma concessão enganadora: “Dentro dos cultos religiosos, temos que respeitar a livre opinião que tem cada um. Por exemplo, você não pode condenar alguém por, num templo religioso, ter dito que o casamento só deve ser entre homem e mulher. É uma opinião que tem que ser respeitada.”
A livre expressão agora está restringida a um gueto que eles chamam de “templo religioso”?
NÃO! Nem isso.
No texto redigido pelo senador Paulo Paim, é proibido “induzir ou incitar a discriminação ou o preconceito (…) de orientação sexual e identidade de gênero” e penaliza quem “restringir a manifestação de afetividade de qualquer pessoa em local público ou privado aberto ao público, resguardado o respeito devido aos espaços religiosos.”
Apesar do que afirmou Paulo Paim à Agência Senado, o texto do projeto não diz que os religiosos poderão falar em seus templos contra a prática homossexual, mas sim que poderão coibir a “manifestação de afetividade” homossexual em suas igrejas. Só isso.
Ligue agora mesmo para o Senado e proteste!
O telefonema ao AloSenado é gratuito: 0800 61 22 11.
domingo, 17 de novembro de 2013
O Brasil como a China: governo decide monitorar sites que não se alinham com suas posições – reaja agora
O título acima poderá ser verdadeiro
se os deputados aprovarem o “Marco Civil da Internet”
Leia as informações abaixo e mande
seu protesto fácil e rápido à Câmara dos Deputados
Apesar
de todos os males causados por meio da internet, uma coisa é positiva: através
dela têm-se reunido os que se preocupam com o rumo que vão tomando os
acontecimentos no Brasil. Grupos ou indivíduos que defendem a família, que
lutam contra o aborto e contra a crescente onda de totalitarismo e controle
estatal abusivo, estão ameaçados de perder gradualmente seu ponto de encontro
habitual. Falo do chamado “Marco Civil da Internet”, promovido a toque de caixa
pelo governo federal, através de seu Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo
e de sua bancada de parlamentares. Está tramitando agora na Câmara dos
Deputados.
Como
diz esclarecedor artigo do Pe. Lodi, “o Projeto de Lei 2126/2011, enviado à Câmara pela Presidente
da República, pretende ser um "marco" na Internet. Não um marco
penal, definindo crimes e penas. Por enquanto, apenas um marco
"civil", estabelecendo "princípios, garantias, direitos e deveres
para o uso da Internet no Brasil". No futuro, o governo pretende criar o
"marco penal".(...) A aprovação do Marco Civil pode ser
um passo importante para que a Internet, seu conteúdo e seus usuários fiquem
controlados pelo governo petista.”
Muitos
ainda se recordam do que aconteceu às vésperas da eleição de 2010. As esquerdas
já comemoravam uma vitória certa da então candidata Dilma Rousseff no primeiro
turno, o que não se deu devido ao temor de uma aprovação do aborto na gestão da
candidata petista. Sua campanha eleitoral precisou, após o primeiro turno,
acalmar as reações pró-vida para alcançar o êxito no segundo turno. E tudo se
deveu, segundo a própria candidata do PT, "ao submundo da política",
que através da internet espalhava "boatos" de que a candidata tinha
posição favorável ao aborto. (29/09/10)¹
Será
esse “submundo” que o governo agora deseja eliminar, para evitar futuras
reações surgidas em virtude do seu frágil “calcanhar de Aquiles”, a
internet? Por aí se entende a necessidade de criar-se uma “Bota
de Ferro” que regule a internet para proteger de suas
vulnerabilidades...
Veja
os pontos abaixo, que constam do projeto:
Art 2º “A
disciplina do uso da Internet no Brasil tem como fundamentos:
I – o
reconhecimento da escala mundial da rede; [enigmático!]
II – os
direitos humanos e o exercício da cidadania em meios digitais; [como sabemos, ‘direitos humanos’ no linguajar esquerdista
quer dizer ‘aborto, lei da homofobia, mordaça aos cristãos nos temas que
interessem ao governo, etc. Tudo isso está bem explícito no Programa Nacional
de Direitos Humanos – 3, decretado pelo Presidente Lula e pela então ministra
da Casa Civil...]
III – a
pluralidade e a diversidade. [mais uma vez esses vocábulos, no linguajar das esquerdas,
referem-se à defesa da agenda homossexual.]
É
interessante notar o que diz o editorial do jornal americano Financial
Times (11/11/13)² sobre o dito “Marco Civil da Internet” brasileiro: “(...)E também faria mal à liberdade da Internet
mundial. O mundo está dividido entre os países, liderados pelos Estados Unidos,
que defendem uma Internet livre, e aqueles --como China, Rússia e Irã-- que
mantêm intranets nacionais a fim de ajudar a garantir o controle político.”
Não
estará montada uma estratégia do atual governo para gradualmente impedir a ação
dos grupos que denunciam, dentro da lei, as medidas totalitárias e contrárias à
família?
Brasileiro, cuidado! Brasileiro,
atenção!
Em
menos de dois minutos, sua mensagem estará enviada. Faça já sua parte, clicando
aqui.
P.S.: Para ter
uma noção mais abrangente dos perigos do “Marco Civil da Internet”, sugerimos a
leitura do artigo do Pe. Lodi da Cruz, em: http://naomatar.blogspot.com.br/2012/12/o-perigo-do-marco-civil.html
¹ Cfr. Senado notícias, dia 30/09/2010.
² Tradução publicada na Folha Online, dia 12/11 p.p.
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