Plinio Corrêa de Oliveira
Que maravilhoso conglomerado de torres! Quanta força! Quanta solidez!
Mas, ao mesmo tempo, o seu conjunto produz uma sensação de harmonia e delicadeza.
Há uma nobreza nesses tetos azulados que descem tão harmonicamente até a parte de cantaria de pedra, assim como algo de vigoroso nessas rochas agarradas ao chão, que parecem dizer: "Quem quiser me derrubar, se espatifa; quem quiser arrancar-me do solo tem que tirar o mundo dos seus próprios gonzos, porque eu sou uma torre do Castelo de Chambord e ninguém me tira daqui".
Que harmonia misteriosa nessa conexão entre a força e a delicadeza; entre o planejado do castelo e o espontâneo aparente da disposição das torres! Como é belo ver qualidades antitéticas juntas.
Por que oferecem beleza especial as qualidades harmônicas opostas quando juntas? Porque um dos princípios da beleza é o da unidade na variedade, que é a melhor imagem de Deus na criação natural e exprime uma das formas de perfeição que Deus pôs no Universo. Portanto, deve ser uma das exigências da alma humana. Assim, o espírito humano tende a contemplar o que é uno, mas também o que é vário, diverso e movimentado.
Nesse castelo, há unidade na variedade. Contemplando-o, minha alma repousa e ao mesmo tempo se eleva até Deus.
Que beleza, que elegância, que distinção, que nobreza, que grandeza, que requinte! Como isso nunca se conseguiu a não ser na civilização cristã! Como, ó Senhor Jesus Cristo, é fecundo Vosso sangue, pois, mil e quinhentos anos depois de Vossa morte, dele ainda nasce essa flor e desabrocha esse encanto! Senhor Jesus Cristo, Vós sois a fonte de toda graça, de toda glória e de toda beleza. Eu Vos adoro!
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Excertos da conferência proferida pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira para sócios e cooperadores da TFP em 10 de julho de 1972. Sem revisão do autor.
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Nota: Chambord é um dos famosos castelos do vale do rio Loire. Construído pelo rei Francisco I a partir de 1519, é uma das obras-primas do estilo renascentista francês.
Mas, ao mesmo tempo, o seu conjunto produz uma sensação de harmonia e delicadeza.
Há uma nobreza nesses tetos azulados que descem tão harmonicamente até a parte de cantaria de pedra, assim como algo de vigoroso nessas rochas agarradas ao chão, que parecem dizer: "Quem quiser me derrubar, se espatifa; quem quiser arrancar-me do solo tem que tirar o mundo dos seus próprios gonzos, porque eu sou uma torre do Castelo de Chambord e ninguém me tira daqui".
Que harmonia misteriosa nessa conexão entre a força e a delicadeza; entre o planejado do castelo e o espontâneo aparente da disposição das torres! Como é belo ver qualidades antitéticas juntas.
Por que oferecem beleza especial as qualidades harmônicas opostas quando juntas? Porque um dos princípios da beleza é o da unidade na variedade, que é a melhor imagem de Deus na criação natural e exprime uma das formas de perfeição que Deus pôs no Universo. Portanto, deve ser uma das exigências da alma humana. Assim, o espírito humano tende a contemplar o que é uno, mas também o que é vário, diverso e movimentado.
Nesse castelo, há unidade na variedade. Contemplando-o, minha alma repousa e ao mesmo tempo se eleva até Deus.
Que beleza, que elegância, que distinção, que nobreza, que grandeza, que requinte! Como isso nunca se conseguiu a não ser na civilização cristã! Como, ó Senhor Jesus Cristo, é fecundo Vosso sangue, pois, mil e quinhentos anos depois de Vossa morte, dele ainda nasce essa flor e desabrocha esse encanto! Senhor Jesus Cristo, Vós sois a fonte de toda graça, de toda glória e de toda beleza. Eu Vos adoro!
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Excertos da conferência proferida pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira para sócios e cooperadores da TFP em 10 de julho de 1972. Sem revisão do autor.
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Nota: Chambord é um dos famosos castelos do vale do rio Loire. Construído pelo rei Francisco I a partir de 1519, é uma das obras-primas do estilo renascentista francês.
Fonte: Revista Catolicismo