“A Cavalaria não morreu!”
O caro leitor poderá ficar um pouco apreensivo ao ler esta exclamação tão inusitada hoje
Não digo desse aspecto caro leitor, mas da mais alta expressão que circunda a palavra Cavalaria, quer dizer o espírito de Cavalaria. “Uma forma de beleza chamada heroísmo” como dizia o Prof. Plínio Correa de Oliveira. A Santa Madre Igreja guiada pelo Espírito Santo transformou aqueles bárbaros e de modo especial a juventude em verdadeiros templo do Espírito Santo. Seus hábitos bárbaros e pecaminosos passaram a ser os seus grandes inimigos, travando sobre si umas das mais penosas e triunfantes lutas que o homem pode travar!
Diante do neo-barbarismo que a juventude se encontra hoje é de se preocupar que futuro os terá? Já não mas paira sobre eles a honra, a dignidade, o pudor, a justiça, a caridade, a cortesia e o heroísmo, algo que dimana do espírito de Cavalaria. Para revigorar este espírito na juventude este foi o leitmotiv deste acampamento.
Aproveitando o feriado de Corpus Christi, bem como a sua emenda, nos dias
Nesta programação contou com a presença de 13 participantes provindos das cidades de São Paulo, Itu (SP) e Curitiba (PR). Foram três dias de estudos de temas históricos, religiosos e culturais e também de lazer, numa atmosfera de bom convívio, tudo que uma juventude precisa para uma boa formação.
As exposições tiveram como tema a guerra das influências (tanto boa como má), o Cerco de Czestochowa, a resistência do Forte Saint’Elme e o papel da Devoção a Nossa Senhora do Bom Conselho. Constou também de projeções sobre o prisma da “Revolução nas Tendências” *, e de modo especial na indumentária e na arquitetura moderna, mostrando o choque de Civilizações e de mentalidades.
Foi também palco de uma sketch, onde um cavaleiro cujo “nome” era Godofredo Bouillon conclamou aqueles jovens a seguir seu exemplo de fidelidade a Nosso Senhor Jesus Cristo, um modelo de despretensão, donde não aceitou ser coroado como Rei de Jerusalém onde seu Deus foi coroado com uma coroa de espinhos.
Todas as manhãs se formavam em direção a um oratório em louvor a Nossa Senhora de Lourdes e se rezava as orações matinais e antes de todos os jantares também se rezava o terço.
As atividades de lazer foram variadas com o voleibol, jogos de mesa, xadrez, jogo do escudo e em destaque o Paint Ball, que desta vez a batalha foi travada em uma mata fechada, propiciando a ter mais criatividades no jogo.
Nas refeições se fazia uma pequena leitura para proporcionar uma boa conversa, criando uma atmosfera serena e ao mesmo tempo estusiasmante. Como não podia faltar, como de costume no nosso acampamento, o tão esperado Churrasco.
Foi possível fazer um Jantar em estilo medieval a luz de vela, tendo como destaque uma armadura “brasileiramente” confeccionada, que faria inveja a qualquer cavaleiro medieval, por suas dimensões.
As equipes denominadas “Leão Rompante” e “Águias de Lepanto” travaram uma disputa para construção da fogueira, porém como é de costume sempre chove antes de acendê-la, assim só foi possível acendê-la no outro dia, aos cantos e contos.
Estes foram dias que provaram que a “Cavalaria não morreu!”
* Plínio Corrêa de Oliveira, Revolução e Contra-Revolução, ARTPRESS, São Paulo, 1982 Parte I, Cap. V, 1ª, pág. 23.
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