A juventude não foi feita para o prazer, mas sim para o heroísmo!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Para sua apreciação, análise e comentário!

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“São” Maquiavel, patrono dos Políticos devotos!

desvendando a realidade

É de espantar a sua existência, mas ele existe, sim! Suas virtudes são praticadas nos cinco continentes com bramidos, seus exemplos são imitados com ufania, suas doutrinas “santíssimas” - é claro! - são difundidas com humildade, principalmente por uma gama de fiéis devotos, de modo especial por políticos.

Sendo um “santo” de espécie rara, inusitada, atribui-se a ele privilégios especiais, por exemplo, um deles é de ter não apenas um dia em seu louvor, mas sim toda uma temporada, que coincidentemente é festejada no período de eleições da nação, ocasião esta que faz seus fiéis devotos entrarem em delírio! Quer dizer, ficam com uma Deevooçããão daquelas!!!

A vida deste “santo” não é fácil, não! Súplicas, indagações, reclamações, insatisfações etc. são em função do seu nome - Maquiavel. Sendo todas elas um buscar a “perfeição”, é claro!

A todo o momento se ouve no interior de cada fiel devoto: O que devo fazer? – O devoto Apreensivo suplica: Que luz eu devo ter para que o meu eleitorado acredite no funcionamento do meu projeto e de minha competência em realizá-lo?! – Do Desesperado, que está em crise: O que devo falar ou não falar para que o eleitorado não se choque, e me ache um chapeuzinho vermelho meigo e doce, não um lobo mau?! – Já o Comodista: Devo continuar a não falar a verdade, mesmo com o perigo de que outro pegue a bandeira primeiro?! (este é o mais áspide) – O Reclamão: Já fiz todos os acordos políticos e mesmo assim duvido de minha eleição! – Também tem o Complexado: Já que tenho que entrar na palhaçada, prefiro ser eu mesmo! – Não podia faltar o Oportunista: O eleitorado é moralista, então devo ser também. Espero que cole. Tentar nunca é demais! – Já estava esquecendo o Convergente: Como devo explicar que a Bíblia e O Capital são “irmãos”?(Vem à luz!) Talvez cantando, porque quem canta reza duas vezes! Paramos por aí, por haver tantas súplicas e tipos de devotos!

Tendo como máxima ‘os fins justificam os meios’, “São” Maquiavel tornou-se um modelo a imitar entre os seus.

Entretanto, não é bem acolhido este conceito por um número bem considerável, que está presente de modo plausível na grande platéia, que presencia o Show Político.

Diante deste Show as manifestações desta platéia são as mais diversificadas possíveis. Alguns, após um dia muito fatigante, começam a simular um cochilo, porém, quando é apresentado o primeiro Político, uma das pálpebras se levanta, e vencida pelo tédio logo se abaixa, mas os ouvidos permanecem atenciosos! Outros preferem conversar com velhos amigos, novos ou com o que apareça. Porém quando os do palco fazem um comentário politicamente incorreto, a conversa cessa na hora, e se perguntam todos: Como é que é? É isto mesmo que ele falou?

Nesta hora até os que dormem acordam e fustigam a discussão dizendo que estavam com olhos fechados, mas com os ouvidos não! Isto é um absurdo!!!

Logo o que parecia uma platéia aliciada na modorra, se torna um tufão de definições! Muitos que nunca se perguntavam por que existiam, passam a se perguntar por que se deve existir e ainda lutar por isto!

Contudo, por tudo isso os políticos devotos ficam angustiados! E ainda mais com “seus” ‘dispositivos’ de sondagem mostrando-se tão incertos e limitando-se a dar palpites! Não se convencem da realidade da platéia! O que sobra para sair deste impasse é pedir para as “beatas” marqueteiras que vivem de “oração”, uma “oração” especial e infalível, quase um “milagre”! Porém, como todas “beatas” são apenas “beatas” e não “Santas”, é de se fazer muita coreografia ainda, quer dizer, é preciso ter muita “reza”...

Não é porque terminou a sua comemoração que o fervor dos “devotos” tende a diminuir em relação a este “santo”!

Para assim concluir o espetáculo, dúvidas nascem no horizonte! Se este “santo” não for Santo?! Então, que “deus” é o dele? E para onde ele quer nos levar?

Nossa Senhora!!! Que Deus nos livre...

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