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domingo, 19 de junho de 2011

A Fé explicada. Quem ama, conhece! E quem conhece, ama!

Nº6


Por que estudar a Religião? — VI


Na edição de junho, esta seção abordou o tema da eternidade do Céu e do Inferno. Neste mês apresentamos trecho do mesmo autor,(*) sobre a necessidade que tem o homem de praticar uma religião.



O conhecimento de nosso Criador obriga os homens a praticar a religião, que os une a Deus como seu princípio e último fim.


Conhecemos Deus e o homem: Deus, com seus atributos infinitos, sua Providência que a tudo governa; o homem, criatura de Deus, com sua alma espiritual, livre e imortal. Daí resultam as relações naturais, essenciais e obrigatórias do homem com Deus.


A religião é o laço que une o homem a Deus. Este laço se compõe de deveres que o homem deve cumprir para com o Ser supremo, seu criador, benfeitor e senhor. Estes deveres incluem verdades que devem ser cridas, preceitos que devem ser praticados, um culto que se deve tributar a Deus.


A religião é necessária ao homem, porque está fundada sobre a natureza de Deus e a natureza do homem, e se baseia nas relações necessárias entre Deus e o homem. Impor uma religião é direito de Deus; praticá-la, é dever do homem.


Deus necessita das homenagens dos homens?


Deus não necessita de nada. Ele se basta plenamente a si mesmo, e nossas homenagens não o tornam mais perfeito nem mais feliz. Mas Deus nos dotou de inteligência e capacidade de amar, para que o conheçamos e amemos. Tal é o fim da criação. A religião é, pois, um dever de estrita justiça. O homem está obrigado a praticar a religião para respeitar os direitos de Deus, e obter assim seu último fim.

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* Tradução de trechos do livro La Religión Demostrada, do Padre P.A. Hillaire, Editorial Difusión, Buenos Aires, 8ª edição, 1956, p. 69.

Fonte: Revista Catolicismo, setembro de 2009, Leitura Espiritual

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