Luís Felipe Escocard
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Era justamente o que estava fazendo, coletando algumas notícias deste ano, quando me deparei com uma nota minúscula de “O Estado de São Paulo” de 24 de fevereiro, da qual em absoluto não me lembrava.
Confesso que fiquei pasmo. Contei para os meus amigos e a reação foi a mesma. Que imensa contradição, dentre tantas outras, deste século XXI!
E apesar de tão grande contradição, a notinha do jornal, de 4 linhas apenas, não teve ao que parece, grandes repercussões.
O leitor quer saber logo do que estou falando? Pois vou lhe contar… Mas, por favor, prepare-se para o susto!
Uma pesquisa publicada no Journal of Personality and Social Psychology pela Universidade Case Western Reserve (EUA) chegou a conclusão que estudantes universitários ateus ou agnósticos blasfemam mais contra Deus Nosso Senhor do que aqueles que acreditam nEle.
“Sentem mais raiva”, no dizer da pesquisa, inclusive em questões pequenas como lesões em esportes ou reprovação em alguma matéria estudantil.
É o contrário daquele que acredita em Deus, ainda segundo a pesquisa, pois sabe que Ele tem boas intenções para si, mesmo não entendendo às vezes Suas intenções.
Tenho a impressão que todos devem ter feito a mesma pergunta que eu:
ORA BOLAS, SE NÃO ACREDITAM
Alguém teria uma explicação razoável para isso? Se tiver, por favor nos envie que publicaremos aqui com todo gosto.
E a ti, caro ateu, ao menos seja coerente!
Fonte: IPCO, Novembro, 2011.
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